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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O INSPETOR DE SERVIÇO

Um trabalhador fez-nos chegar uma comunicação interna assinada por um dirigente municipal, através da qual informa os trabalhadores da sua Divisão - a DHPA, a criação do "Inspetor de Serviço", figura a juntar ao "Encarregado Transversal". São os fenómenos de Oeiras, que o referido dirigente tem monopolizado pela genialidade das duas ideias.
Sobre este assunto, referimos o seguinte:
1. O documento "Comunicação Interna" e o "Despacho Interno" foram banidos dos "templates" de modelos gerais há cerca de 2 meses!
2. Na parte final da comunicação interna o dirigente escreveu que "este despacho..." É um despacho ou uma comunicação interna?
Os trabalhadores como são mais inteligentes do que quem teve a peregrina ideia de criar o "Inspetor de Serviço", já trataram de aliviar o "inspetor": levam consigo um saco, apanham a gandaia que nele caiba, fecham-no, e o "inspetor" é rapidamente esvaziado de funções!
Para quem não crê no que escrevemos, tal é a leviandade da comunicação, anexamos o documento.
Chamamos a atenção dos "inspecionados" que, não existindo tal documento (Comunicação Interna) no "cardápio" de modelos gerais, o que ali está escrito vale ZERO!

 

terça-feira, 12 de junho de 2012

ESTAR SINDICALIZADO NO SINTAP É A MELHOR FORMA DE SE PROTEGER

Sabia que o facto de não estar sindicalizado, para além de outros prejuízos, está a beneficiar financeiramente o Governo (que tanto nos maltrata) e a prejudicá-lo a si?

Ao pagar a sua quotização sindical opta por não entregar uma parte (ainda que pequena) do seu vencimento ao Governo que não se cansa de nos querer esmagar e silenciar, mas sim ao SINTAP (que dignamente o representa e defende) e a si, já que deduz directamente no IRS a totalidade da quotização acrescida de 50% desse valor, nos termos do artigo 25.º do Código do IRS.

Se a sua quotização mensal for de 5,32 €, 1% do vencimento base de 532,08 €, pagará em 12 meses (1 ano) 63,84 € e vai descontar 95,76 € no IRS (63,84 € X 1,50%).

Em vez de dar este dinheiro às Finanças/Governo, converte-o em quotização sindical, ficando mais protegido e fortalece o grupo dos trabalhadores.

Para além de todos os benefícios de que pode usufruir por estar SINDICALIZADO no SINTAP, aumenta a voz e o poder dos trabalhadores do Município de Oeiras junto de quem nos tutela e reduz a sua comparticipação para as finanças de quem mal nos governa.
 
SINDICALIZE-SE no SINTAP!

Para mais esclarecimentos, não hesite em contactar-nos!

Cordiais Saudações Sindicais.


Praceta Eugénio de Castro, 7 – A * Mercado Municipal de Carnaxide * 2790-063 CARNAXIDE

Correio electrónico: SINTAP.Oeiras@sintap.pt

Telefone: 939719073


segunda-feira, 11 de junho de 2012

A INTERVENÇÃO DA COMISSÃO SINDICAL DO SINTAP

Aos sócios do SINTAP:
Estamos no 6.º ano da implementação do SINTAP no Município de Oeiras. Antes de nós ninguém se preocupou com os mais de 600 contratados a prazo. Sabem-no o Jorge, o Nuno, o Fernando, o Luís, a Filomena, e muitos, muitos outros.
Trouxemos para a ordem do dia a regularização destas situações. Que a Câmara Municipal entendeu regularizar apenas em 2009 e 2010. Que nós pedimos que fossem regularizadas antes da entrada em vigor da Lei n.º 12-A/2008, a Lei dos Vínculos, Carreiras e Remunerações.
Denunciamos e combatemos a nomeação ilegal de “amigos” de alguns dirigentes para cargos operacionais – motoristas e cantoneiros a fazerem de encarregados. Mesmo para estes e nos termos da lei pedimos que lhes fosse pago o salário de Encarregado, através da aplicação do mecanismo de “mobilidade interna na categoria”.
Com a nossa intervenção e para terminar com estas ilegalidades, a Câmara Municipal abriu concursos. Hoje, os encarregados exercem funções por direito próprio, não por “amiguismo”.
Estamos a passar um período muito negro. Por isso há muito a fazer. Nos períodos áureos, de “vacas gordas”, se a nossa intervenção era necessária, nestes tempos de “vacas magras” a interacção entre a Comissão Sindical SINTAP e os trabalhadores é ainda mais necessária.
Quem lutou pela dignidade dos trabalhadores foi a CS SINTAP.           
Temos que competir com forças do “faz-de-conta”, que têm o condão de onde mexem estragam.
Por um lado, são dirigentes que têm uma confrangedora incapacidade para gerir e julgam que podem fazer vingar alguma medida sem empenharem os principais agentes, os trabalhadores. Mas há quem pense que são outros, só que esses outros também não fazem nada sem os trabalhadores e entramos no círculo vicioso, viciado ou viciante.
Procuramos que os trabalhadores que defendemos fossem sujeitos ao mínimo esforço e exposição de modo a não sofrerem retaliações.
Começamos a acreditar que há por aí quem lhes ande a meter medo, através da ameaça permanente de que a Câmara vai ter de despedir ou dispensar 2% dos trabalhadores.
Já fizemos coisas mais difíceis e com sucesso; por isso, Colegas, não percais a esperança, porque já não temos mais que descer: o nosso percurso é subir.
Mas para isso temos que alijar a carga, a começar pelo pessimismo e quem o semeia.
Há dias, tomamos conhecimento de desculpas esfarrapadas de colegas que deixaram de ser sócios do SINTAP. Num dos casos, foi-nos referido que a um lhe terão garantido que se queria ter alguma ambição e manter-se no lugar, tinha de sair daqui e ir para acoli.
Não foram perdas de monta. No entanto deixaram-nos duas lições que queremos partilhar convosco:
1 – Nem tudo o que parece é. Como é sabido, cada sócio do SINTAP é para nós um amigo pessoal, porque o tratamos como Amigo e como Pessoa. Sabem disso. Mas a inversa não é, nem sempre é, rigorosamente possível e recíproca. “Errar é humano”, logo o enganar também é, eis a conclusão;
2 – Disseram que tinham de desistir de sócios por razões económicas, pois o dinheiro da quota fazia-lhes falta.
Nada mais falso: o dinheiro da quota é dedutível ao fim do ano no IRS. E não acreditamos que não paguem IRS. Mas ainda mais, por cada € que descontam para a quota sindical, descontam um € e mais meio, no IRS. Há uma majoração de 50%.
Por isso essa do aperto orçamental é falsa desculpa.
Precisamos de todos, mas também todos vão precisar de nós.
A nossa prática é defender-vos daqueles que vos achincalham, que vos intimidam verbalmente ou com a ameaça de instauração de processos disciplinares, que vos tratam como coisas. Claro que esta prática tem custos para quem a usa, mas é autêntica. Somos reais.
Contem com a Comissão Sindical do SINTAP. Nós contamos convosco.
Cordiais Saudações Sindicais.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Malmequer, bem me quer, MERCADO FECHADO, MERCADO ABERTO

Com data de 22 de Maio, foi afixada nos mercados municipais de Oeiras uma comunicação assinada pelo vereador do pelouro, Ricardo Barros, informando que os mesmos estariam encerrados no dia 7 de Junho, feriado municipal e nacional.
Perante esta decisão, os comerciantes informaram os seus clientes do encerramento dos mercados e, também, organizaram a sua vida de modo a não se reabastecerem.
Não menos importante, os funcionários municipais organizaram as suas vidas pessoais.
No dia de ontem, os funcionários receberam instruções por telefone para retirarem a comunicação assinada pelo vereador e afixarem um aviso de abertura assinado por um funcionário.
Desde 2009, principalmente quando a alguém contratado como jurista foi dado o lugar de coordenador da extinta DAPFS, e cujo currículo para o lugar era o de ser "assessor" jurídico do vice-presidente, que o setor mercados anda ao sabor das petições de alguns comerciantes, sem que a relação custo-benefício seja tida em conta.
E é tanto mais grave quando as juntas de freguesia se substituem ao município enquanto responsável pela gestão dos mercados, sem que haja protocolo de delegação de competências, em que os comerciantes utilizam as arrecadações e consomem gelo sem pagar as taxas, situação ilegal, pois só a Assembleia Municipal pode isentá-los do pagamento de taxas.
O Vereador Ricardo Barros em vez de ser ajudado por quem tinha a obrigação de o ajudar e aconselhar, é frequentemente mal informado pelo chefe da DHPA. Este exemplo, a juntar a exemplos semelhantes do passado, comprova a incompetência para exercer as funções de chefia de divisão.
Mérito, competência e humildade é algo que falta na gestão da divisão que se diz de higiene pública e abastecimento.


A "EXTINÇÃO" DA ÁREA FUNCIONAL DE SERVIÇOS GERAIS

Como temos vindo a referir o Município decidiu "extinguir" a categoria de Assistente Operacional da área de atividade / área funcional de "Auxiliar de Serviços Gerais" ou de "Serviços Gerais" e da área de atividade / área funcional de "Fiel de Mercados e Feiras" com a desculpa de que "as categorias acabaram, agora é tudo assistente operacional". Até os encarregados "transversais", os encarregados "horizontais", os encarregados "verticais" e os encarregados "de cócoras" alinham e alimentam esta MENTIRA!
Desde 1 de Janeiro de 2009 que há, efetivamente, novas carreiras e categorias, às quais se agregaram as áreas de atividade ou áreas funcionais detidas até 31 de Dezembro de 2008, Assim, o Cantoneiro de Limpeza, que estava integrado no Grupo do Pessoal Auxiliar, foi incorporado na nova carreira (Assistente Operacional) e na nova categoria (Assistente Operacional) com as funções que detinha ou executava - CANTONEIRO DE LIMPEZA.
O mesmo aconteceu com o Condutor de Máquinas Pesadas e Veículos Especiais, que estava integrado no Grupo do Pessoal Auxiliar, foi incorporado na nova carreira (Assistente Operacional) e na nova categoria (Assistente Operacional) com as funções que detinha ou executava - CONDUTOR DE MÁQUINAS PESADAS E VEÍCULOS ESPECIAIS.
Também o Canalizador, que estava integrado no Grupo de Pessoal Operário, foi incorporado na nova carreira (Assistente Operacional) e na nova categoria (Assistente Operacional) com as funções que detinha ou executava - CANALIZADOR.
Diz o ditado que "mais depressa se apanha um mentiroso (ou vários) que um coxo" e os avisos publicados em Diário da República, em anexo, comprovam que todo o processo de integração retaliatória e compulsiva dos trabalhadores dos mercados na limpeza urbana está suportado num rol de mentiras e vinganças!
Em Serpa abrem-se concursos para Assistente Operacional "Auxiliar de Serviços Gerais" e em Oeiras é intimado um trabalhador da DHPA - Limpeza Urbana! Se não houvesse separação nas áreas de atividade / área funcional, não se diria que o Tiago Sousa é da Limpeza Urbana.
No Município de Oeiras há mais mentirosos que coxos!





terça-feira, 5 de junho de 2012

MERCADOS MUNICIPAIS DE OEIRAS: a incompetência no seu melhor!

A luminosa ideia de integrar compulsivamente, por retaliação, os trabalhadores da categoria de Assistente Operacional da área de atividade de Auxiliar de Serviços Gerais e de Fiel de Mercados e Feiras na limpeza urbana e colocar trabalhadores da categoria de Assistente Operacional da área de atividade de Cantoneiro de Limpeza ou da Limpeza Urbana nos mercados municipais só poderia redundar no seguinte: a falta de limpeza dos mercados!
As reclamações têm sido mais que muitas, quer na elaboração de "abaixo-assinado", telefonemas ou pessoalmente, como aconteceu na tarde de 25 de Maio, em que o comerciante de pescado do mercado de Paço de Arcos, Sr. João José, foi recebido pelo Vice-Presidente da autarquia, Dr. Paulo Vistas, a quem expôs a situação degradante em que se encontra o mercado.
As promessas ou desculpas terão sido as habituais: não há pessoal, o Governo não nos deixa contratar trabalhadores, fazemos o que podemos, pedimos a vossa compreensão, enfim, as costumeiras desculpas de quem não quer assumir que esta orgânica desorganizada em que se encontra a DHPA corresponde à incompetência de quem a lidera (?), fruto do revanchismo.
No mesmo dia, 25 de Maio, comerciantes do mercado de Oeiras terão sido informados de que não há sacos para o lixo e terão sido aconselhados a comprá-los, pois a Câmara não vai tê-los tão cedo.
Produtos de limpeza também não há. Os mercados quando são lavados (?) apenas levam água. Detergentes, desinfetantes e desodorizantes há muito que desapareceram.
Até 31 de Dezembro de 2011 os mercados e respetivos trabalhadores tinham um Encarregado: agora são mais que as mães, um Encarregado de manhã, outro Encarregado à tarde e um Encarregado Transversal (?), lutando entre si para saber quem manda mais, sob o olhar incompetente da chefia de divisão.
Diz o ditado que, pior cego é aquele que não quer ver e a Câmara Municipal está cheia deles. Ou fingem que são cegos.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

ENCARREGADOS "TRANSVERSAIS": o que é isto?

A Comissão Sindical do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública - SINTAP OEIRAS lutou sozinha durante anos para se terminar com o compadrio nas "nomeações da treta", aqui afloradas mais do que uma vez e, por outro lado, para que os trabalhadores destacados para outras funções, por exemplo, de cantoneiro para encarregado, auferissem o vencimento correspondente.
Com a Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro procuramos terminar com estes amiguismos e através dos mecanismos "mobilidade intercategorias e intercarreiras" que os trabalhadores fossem reposicionados, ainda que transitóriamente, nos lugares que efetivamente ocupavam.
A Câmara Municipal de Oeiras NUNCA aceitou as nossas sugestões, absolutamente LEGAIS, e quando julgávamos que estes casos estavam sanados, deparamo-nos, não com cantoneiros a fazer de encarregados, mas com uma nova categoria:
ENCARREGADO TRANSVERSAL!
Consultamos a legislação e confirmamos que  não houve qualquer alteração na carreira de Assistente Operacional, que é constituída por três categorias:
Assistente Operacional, Encarregado Operacional e Encarregado Geral Operacional.
Não é só no Entroncamento que há fenómenos, em Oeiras também, são transversais!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

ENCARREGADO LÍDER VERSUS ENCARREGADO JAGUNÇO

Um Encarregado deve ser um líder: respeitar e ser respeitado devem ser duas de outras virtudes de que deverá ser possuidor.
Há encarregados de DIREITO e de FATO  - os que foram a concurso e ganharam os seus lugares pelo seu MÉRITO - há encarregados que chegaram ao lugar sem terem ido a um único concurso.
Como é possível?
Começaram como cantoneiros em época em que não havia provas, bastava entregar a identificação e o boletim escolar. Alguns deles, não todos como é óbvio, por terem caraterísticas de "bufo" foram promovidos discricionariamente à categoria de capataz. Como o nome era demasiado ostensivo, ainda que assentasse que nem uma luva a alguns dos ditos cujos, foram reclassificados como encarregados de brigada. Uma vez mais sem serem sujeitos a provas de conhecimentos e de aptidão.
Com a Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, saiu-lhes a sorte grande: quem fosse Encarregado de Brigada há mais de 5 anos era reclassificado como Encarregado Operacional! E novamente sem irem a concurso!
Por isso, não nos admiramos quando, dias atrás, um destes encarregados jagunço e pau mandado, tendo ouvido um colega Encarregado Operacional (que obteve o lugar por concurso e por mérito) a dizer que PEDE aos seus subordinados para executarem determinada tarefa, o jagunço pau mandado interrompe o colega e diz: "Você não pede, você MANDA!"
É a jagunços destes, com mentalidade capataziana, que alguns setores da Câmara Municipal de Oeiras estão entregues.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

A MENTIRA E A PERNA CURTA

O nebuloso processo de "integração" dos trabalhadores dos mercados municipais na limpeza urbana, fruto da greve ao trabalho extraordinário que decorreu entre 17 de Outubro e 22 de Novembro de 2011, continua a estar na ordem do dia, sobretudo quando se continua a dizer aos trabalhadores que "a vossa categoria acabou, agora é tudo igual, não há cantoneiros, não há fiéis de mercado, agora é tudo igual."
A mentira tem perna curta quando o Município de Oeiras continua a contratar trabalhadores para a categoria de Assistente Operacional de Serviços Gerais, a mesma exercida pelos trabalhadores Lino Manuel Moita Ramos, Luís do Carmo Almeida Soares, Geraldina Filomena Pereira e Maria da Assunção Lourenço das Neves, retaliatória e compulsivamente transferidos para a limpeza urbana, comprova-se pelo documento anexo, publicado em Diário da República, que os envolvidos neste nebuloso e obscuro processo mentiram, não sendo dignos dos cargos que ocupam.
A MENTIRA TEM PERNA CURTA. Deus não dorme e a Justiça é feita na Terra. Cá se fazem, cá se pagam.


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

DHPA: TENTATIVA DE IMPOSIÇÃO DE NOVOS HORÁRIOS SEM CONSULTA AOS TRABALHADORES

Com data de 18 de Janeiro foi distribuído em mercados e secções de limpeza urbana o Despacho Interno n.º 07-VRB/2012, que determina a aplicação de novos horários na Divisão de Higiene Pública e Abastecimento.


É referido no 4.º parágrafo que, “decorrido o prazo legal para a pronúnica, obteve esta Autarquia a devida concordância do SINTAP...” o que peca por defeito, pois a resposta do SINTAP foi para além disto, ou seja, apoiava a extensão da jornada contínua aos trabalhadores dos mercados municipais, seus filiados e, ao mesmo tempo chamava a atenção para o facto de não haver distinção entre os horários dos trabalhadores afectos aos mercados municipais e os horários dos trabalhadores afectos à limpeza urbana.

O ofício do SINTAP apelava para o respeito da categoria funcional/área funcional dos trabalhadores dos mercados que, estando integrados na carreira e categoria de assistente operacional, são da área funcional de Mercados e Feiras (ex-Fiel de Mercados) e da área funcional de Serviços Gerais (ex-Auxiliar de Serviços Gerais).

Refere-se também que os horários são os mesmos apresentados ao SINTAP em 5 e 12 de Janeiro de 2011, sendo a única alteração a criação de uma plataforma 12h30 -18h30.


Em conclusão: o SINTAP considera um acto de justiça a extensão da jornada contínua aos trabalhadores dos mercados (6 horas/dia), que vai ser acompanhada do pagamento do subsídio de risco, não coloca objecções à criação da plataforma 12h30 – 18h30 (a gestão dos horários dos mercados e limpeza urbana é competência da Autarquia, não é dos sindicatos), apela ao cumprimento e respeito do conteúdo funcional dos assistentes operacionais dos mercados, prevendo ou antecipando-se a acções de retaliação contra os trabalhadores dos mercados que participaram na greve ao trabalho extraordinário que decorreu entre 17 de Outubro e 22 de Novembro (data em que foi levantada) e que, corre à “boca cheia”, vão ser obrigados a executar tarefas da área funcional de cantoneiro de limpeza. Portanto, é falso que a CMO tenha obtido "...a devida concordância do SINTAP..." às escalas que saíram posteriormente, como se pretendeu fazer crer os menos avisados.

Leiam o nosso ofício, comparem com o que dissemos, vejam a mensagem que o despacho quer fazer passar.

Voltaremos a este tema caso se justifique.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Divisão de HIGIENE e ABASTECIMENTO PÚBLICO?

Terá havido outra alteração ao Regulamento Orgânico da CMO e nós não fomos informados?

E nós que julgávamos que a DHPA - Divisão de HIGIENE PÚBLICA e ABASTECIMENTO tinha vindo para ficar!

É o "abatimento", é o trocar o nome à Divisão: não são erros a mais?

Abatam a Divisão e ressuscitem a DSU! Já chega de bacoradas, já chega de incompetência!

A GREVE AO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO NOS MERCADOS E CANIL (IX)

A PROMESSA FALHADA DA CÂMARA MUNICIPAL

No mesmo dia em que os trabalhadores eram intimidados, aliás, convocados, foi distribuída uma Informação no mercado de Porto Salvo em que se assegurava que a CMO abriria o mercado. Promessa falhada: o mercado não abriu!

O Presidente da Junta de Freguesia de Porto Salvo cumpriu a Lei e recusou-se a substituir os trabalhadores em greve!



A semelhança entre a Informação e a Intimidação, aliás, Convocatória ou Convocação, é tão grande que a Câmara Municipal  meteu no mesmo saco o trabalhador intimidado/convocado (como é do conhecimento geral...quando deveria ser "como é do seu conhecimento encontra-se a decorrer uma greve marcada pelo sindicato SINTAP...) ao passo que a Informação para os "operadores" deveria referir que "Informamos os srs. operadores que se encontra a decorrer uma greve ao trabalho extraordinário dos trabalhadores dos mercados pelo que a Câmara Municipal não pode garantir a abertura do mercado nos dia 1 de Novembro ou, que tudo fará para garantir..."

O dever de informação impunha que os comerciantes e utentes fossem informados. Preferiu-se assobiar para o lado e fazer de conta que estava tudo bem. Não estava, como o tempo o veio a demonstrar.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A GREVE AO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO NOS MERCADOS E CANIL (VIII)

DESMONTANDO A MENTIRA

Sobre a reunião que os trabalhadores tiveram no dia 1 de Novembro nas instalações da Comissão Sindical, reunião tida por ilegal tal como referido em post anterior, por pretensamente ter havido ocupação abusiva de instalações municipais, uma vez mais desmontamos a falácia de quem se serviu de tal atoarda para nos tentar descredibilizar.


A CMO cedeu o espaço ao SINTAP no dia 27 de Junho de 2007!


Uma vez mais, por aplicação do velho ditado "mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo"!

A GREVE AO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO NOS MERCADOS E CANIL (VII)

AS OMISSÕES E INVERDADES MUNICIPAIS


Dirigente com elevada responsabilidade declarou em reunião da Câmara que teve lugar no dia 23 de Novembro, que esta havia contactado o SINTAP para a requisição de serviços mínimos e que do sindicato não tinham obtido qualquer resposta.

Em baixo a prova provada de que foi enviada resposta ao Presidente da Câmara Municipal dando por finda a greve ao trabalho extraordinário no canil/gatil, onde SEMPRE foram assegurados os “serviços mínimos” e, ao mesmo tempo se comunicava que com base no artigo 399.º do RCTFP (Lei n.º 59/2008) as actividades exercidas nos mercados municipais não estão inseridas naquilo que a lei define por “necessidades sociais impreteríveis”, pelo que nada havia a acrescentar ao pré-aviso de greve.



Como se constata, a resposta foi dada um mês antes das declarações proferidas em reunião do governo municipal.

Será que as informações não chegam ao referido dirigente?


Ou aplica-se o velho ditado, de que "mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo"?

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A GREVE AO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO NOS MERCADOS E CANIL (VI)

DOS INCUMPRIMENTOS DA CÂMARA MUNICIPAL À RETALIAÇÃO COMO RESPOSTA

Poderíamos ter denunciado estes actos e factos imediatamente a seguir à sua ocorrência. Não o fizemos na expectativa que a Câmara Municipal – Presidente e Vereadores do governo municipal – agissem em conformidade e pusessem cobro aos desmandos.

O SINTAP sempre negociou de boa fé com a Câmara Municipal, que acredita ser pessoa de bem. A postura profissional que a Directora Municipal, Dra. Paula Saraiva e a Chefe de Divisão de Recursos Humanos, Dra. Rosa Lopes, tiveram nos vários processos negociais, cujas preocupações foram além de acautelar os interesses legítimos do Município de Oeiras, nomeadamente propiciar aos trabalhadores as melhores condições, é de louvar. Oxalá outros dirigentes tivessem sido solidários com estas dirigentes, procurando manter um clima de paz laboral nas respectivas unidades orgânicas, fazendo do diálogo e da concertação regras básicas de entendimento.

O SINTAP e a sua Comissão Sindical foram chamando a atenção para o incumprimento da lei em algumas unidades orgânicas, sem que fossem ouvidos. Esta actuação era vista como uma intromissão, ainda que fosse feita de forma construtiva e na perspectiva de não serem agravadas tensões.

Trabalhadores que não foram informados das tolerâncias de ponto objecto de despacho do Presidente da Câmara, escalas que ainda hoje não são afixadas nos prazos acordados em sede de Acordo Colectivo de Entidade Empregadora Pública, trabalhadores que são unilateralmente mudados de local e horário de trabalho, situações como esta foram denunciadas e quando eram os visados a fazer valer os seus pontos de vista eram ameaçados com a não convocação para trabalho extraordinário.

Uma trabalhadora que aderiu à greve ao trabalho extraordinário nos mercados (e feiras) e que mensalmente era escalada para fiscalizar uma feira de velharias, foi-lhe dito no dia 28 de Outubro que, se aderisse à greve não faria mais qualquer feira. E assim aconteceu.

Esta situação, face aos últimos desenvolvimentos, vai ser levada ao conhecimento do Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, para que aja disciplinarmente sobre quem decidiu este acto retaliatório e ilegal.



Uma vez mais se comprova que, para além de se promover o “abatecimento”, a Higiene passou a ser “público”.

A GREVE AO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO NOS MERCADOS E CANIL (V)

O SERVIÇO DE CORREIO MERCADO-A-MERCADO

O dia 28 de Outubro foi de grande actividade para o Serviço dos mercados. A CMO tem a recolha-porta-a-porta no lixo, criou para aquele dia e mais alguns a entrega de correio porta-a-porta, melhor dizendo mercado-a-mercado, entrando numa concorrência (des)leal com o CTT e demais empresas autorizadas na recolha, entrega e transporte de correio (DHL, UPS, MRW). O nosso colega do "TAC" - Transporte Acelerado de Correio já via a sua vida a andar para trás, temia pelo seu posto de trabalho.

A juntar aos galardões de “melhor concelho para trabalhar”, “de melhor concelho para estudar”, Oeiras, através do Serviço dos mercados, candidatava-se a “melhor concelho para convocar”, na senda das convocatórias do saudoso Scolari.

Eis mais alguns exemplos de convocatórias:







 A vontade em promover o "abatimento" dos convocados mantém-se.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A GREVE AO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO NOS MERCADOS E CANIL: (IV)

AS CONVOCATÓRIAS MANHOSAS


Que seja do nosso conhecimento os trabalhadores não foram intimidatoriamente convocados para trabalhar no sábado, 12 de Novembro, greve decretada por outra estrutura sindical, nem tão pouco foram convocados intimidatoriamente para comparecerem nos respectivos postos de trabalho no dia 24 de Novembro, dia de “Greve Geral”. Porquê?

O que tem de especial o dia 1 de Novembro?

O que tem de especial o dia 29 de Outubro? E o dia 31 de Outubro? E o 5 e 11 de Novembro?

Ainda a propósito da “greve geral”, a CMO/DRH teve a gentileza de convocar, ainda que fora de prazo, as estruturas sindicais para lhes solicitar a prestação de “serviços mínimos” nos mercados. De novo se põe a questão: apenas nos mercados, porquê?

A gentileza, ponderação, razoabilidade e sensibilidade que teve a chefia de divisão de RH, faltou ao longo de todo este processo à chefia de divisão HPA, que deveria ter encarado a greve ao trabalho extraordinário como um acto normal em democracia.

De seguida vamos dar a conhecer algumas convocatórias, tendo tido o cuidado de “apagar” os nomes dos intimados (adequa-se mais intimidados), convocatórias que iremos comentar.

Como é visível na designação da divisão, HIGIENE PÚBLICA E ABA(S)TECIMENTO, a vontade era "abater" o trabalhador convocado. A preocupação com o "abatimento" do convocado era tanta que uma das testemunhas arroladas, o Sr. Pedro, é dado como "dono do café"...  Ai, se a verdadeira dona sabe, temos caldeirada pela certa.

Impõe-se a seguinte questão: de quem é esta letra?

De alguém que trabalhou para a Inquisição e ressuscitou?

De alguém com resquícios pidescos?

A GREVE AO TRABALHO EXTRAORDINÁRIOS NOS MERCADOS E CANIL (III)

A POSTURA DAS JUNTAS DE FREGUESIA
Em greves anteriores, nomeadamente as chamadas “greves gerais”, em Março e Novembro de 2010, a Câmara Municipal de Oeiras, para tornear a lei, ordenara a entrega de chaves dos mercados municipais aos presidentes de juntas de freguesia para este procederem à sua abertura, violando a Lei da Greve.

Ciente de que isto poderia voltar a acontecer, a CS SINTAP enviou um e-mail a todos os presidentes de junta, (excepto Cruz Quebrada-Dafundo e Barcarena) sensibilizando-os para não se substituírem aos trabalhadores em greve, o que foi respeitado apenas pelo Presidente da Junta de Freguesia de Porto Salvo, tendo os restantes (ou alguém por eles), de forma mais ou menos encapotada, aberto os mercados, excepto no dia 1 de Novembro, feriado nacional, em que, devido à denúncia pública da ilegalidade da sua actuação (Câmara Municipal e juntas de freguesia) se abstiveram ostensivamente de abrir as portas.

Sendo estas situações recorrentes, a CS SINTAP denunciou-as ao Secretariado Nacional para que fosse interposto processo-crime contra todos os intervenientes, por violação reiterada e consciente da Constituição da República Portuguesa e da Lei da Greve.

No dia 1 de Novembro os trabalhadores reuniram na sede da Comissão Sindical (CS), em Carnaxide, onde reafirmaram a vontade de não se deixarem intimidar, rejeitando todas e quaisquer convocatórias, intimações e intimidações cerceadoras dos seus direitos, nomeadamente o direito à greve. Esta reunião teve um episódio curioso: um dirigente da Câmara Municipal de Oeiras foi flagrado a espreitar por uma janela para o interior das instalações da Comissão Sindical, provocando desconforto nos trabalhadores ali reunidos.

Dias depois seria propalada a notícia que a reunião teria sido “ilegal”, por ter decorrido em instalações da Câmara Municipal de Oeiras. Ora, a pessoa que difundiu a notícia, que tem grandes responsabilidades dentro da autarquia, demonstrou desconhecer que a Câmara Municipal de Oeiras atribuiu, em 2007, à CS SINTAP instalações no Mercado de Carnaxide. Foram dadas ordens com carácter de urgência para ser encontrado o tal documento de cedência de instalações, o que veio a acontecer. “A montanha pariu um rato” e meteram a “viola no saco”.

O nosso sindicato, SINTAP, age dentro da legalidade, ao contrário do que acontece com alguns dirigentes da Câmara Municipal de Oeiras (quem quiser que enfie a carapuça) que, ávidos de poder, tudo e todos querem atropelar para atingir o patamar seguinte. Para alguns dirigentes, a subserviência, o servilismo que colocam na sua actuação, sem quererem saber se agem ou não dentro da lei, transforma-os em meras marionetas, o que é perigoso.

Este episódio – actuação da Câmara Municipal de Oeiras na greve ao trabalho extraordinário – por via da postura do dirigente que foi "vigiar" a reunião dos trabalhadores é a face obscura do dirigismo clientelar, onde alguns atingem lugares de chefia, não em função do mérito e da competência para o respectivo lugar, apresentando como único argumento a amizade ou familiaridade com este ou aquele eleito.

LEI DO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012

                  PAGAMENTO DE TRABALHO EXTRAORDINÁRIO

                  Redução do acréscimo pago por trabalho suplementar

 Tal como referimos anteriormente, a Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, que é a Lei do Orçamento do Estado para 2012, introduz alterações significativas, uma altamente negativa – a redução do pagamento do trabalhão extraordinário em 50% - de 100% para 50%, de 75% para 37,5% e de 50% para 25%, ou seja, quem trabalhar ao domingo a sua remuneração horária não é paga em dobro. Por exemplo, quem ganhasse 5,00 EUR/hora receberia 10,00 EUR/hora e agora vai passar a ganhar 7,50 EUR/hora.

No prolongamento do horário de trabalho prestado em dia normal de trabalho, por exemplo, um trabalhador que saía às 12h45 e prolongasse o horário em 2 horas, até às 14h45, receberia 50% na 1.ª hora e 75% na seguinte; agora, será pago a 25% na 1.ª hora e a 37,5% na seguinte.

É eliminado o direito a descanso compensatório, salvo nas situações em que seja necessário assegurar o período mínimo de descanso diário ou de descanso semanal obrigatório.

 Reforço dos mecanismos de mobilidade na Administração Pública
 
Prevaleceu, como princípio orientador, a simplificação dos mecanismos de mobilidade para uma rápida adaptação de órgãos e serviços a novas atribuições e condicionantes.

Esta necessidade é ampliada num enquadramento de profunda reorganização da Administração Pública e de fortes restrições à admissão de novos efectivos.
 
Simplificação dos mecanismos de mobilidade geral

Como medida positiva e que há muito defendemos, a Lei do Orçamento do Estado para 2012 introduz alterações ao regime da mobilidade geral, no sentido de simplificar a consolidação definitiva da mobilidade interna, ou seja, ainda que com outro nome (consolidação da mobilidade interna), é recuperada a figura da “transferência”, acabando-se com a estupidez socrática dos trabalhadores fazerem novas provas de ingresso.

Passa ser possível consolidar a mobilidade interna, na mesma categoria, desde que reunidas as seguintes condições:

a) Existência de acordo do serviço de origem quando tal tenha sido exigido para o início da mobilidade;

b) A duração mínima de seis meses na situação de mobilidade interna, ou a duração do período experimental exigido para a categoria em causa se este for superior;

c) A existência de acordo do trabalhador quando tal tenha sido exigido para o início da mobilidade; e

d) A ocupação de posto de trabalho previamente existente no mapa de pessoal.

Deste modo, obvia-se a necessidade de o órgão ou serviço de destino ter de criar um procedimento concursal, com todos os encargos administrativos associados, para consolidação definitiva de situações de mobilidade interna.

Portanto, caro colegas da Câmara Municipal de Oeiras, informem-se sobre o valor hora do trabalho extraordinário e não acreditem em promessas, caso contrário no recibo de Fevereiro vão ter uma desagradável surpresa.

Aos que pretendem mudar de entidade empregadora e desde que haja lugar no Mapa de Pessoal de outra autarquia, já podem pedir a “transferência” (mobilidade).


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A GREVE AO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO NOS MERCADOS E CANIL (II)

O INÍCIO DA GREVE

A greve ao trabalho extraordinário (que também abrangia os trabalhadores do canil) teria início no dia 17 de Outubro, 2.ª feira.

Quando se pensava que o pré-aviso de greve seria devidamente publicitado pela intranet municipal, com aviso aos comerciantes dos mercados, tal como se faz em todas as outras greves, tal não aconteceu. Foi criado um muro de silêncio, instalou-se a censura.

No dia 17/10, primeiro dia de greve, o mercado de Queijas esteve encerrado no período da tarde: a trabalhadora destacada acatou o pré-aviso de greve ao trabalho extraordinário, não comparecendo.

Sucederam-se as pressões telefónicas sobre trabalhadores para que alguém fosse destacado para reabrir o mercado de Queijas, com a alegação de que era necessário assegurar os “serviços mínimos”. Uma trabalhadora foi pressionada telefonicamente para abandonar o mercado de Paço de Arcos e fosse, a expensas suas, para o mercado de Queijas. A trabalhadora, que ganha 485,00 EUR brutos, desenvencilhou-se o melhor que pode.

Em resumo: o mercado de Queijas não reabriu no período da tarde.

Caíam por terra os primeiros sinais de intimidação e prepotência, face à firmeza dos trabalhadores envolvidos, que não cumpriram uma ordem ilegal da Câmara Municipal.

A Câmara Municipal desconhece (ou finge desconhecer) que não há “serviços mínimos” ao trabalho extraordinário, pois o próprio nome assim o indica – trabalho extraordinário – e se os trabalhadores acatassem a ilegalidade das suas ordens os “serviços mínimos” seriam transformados em serviços máximos. Ex.: se o mercado de Queijas funciona com um funcionário no período da tarde, os tais serviços mínimos exigidos pela Câmara Municipal (destacamento de um funcionário para o período da tarde) seriam transformados em “serviços máximos”, ou seja, nos mercados de Oeiras a Lei da Greve nunca se aplicaria.

Veio-nos à memória a célebre frase atribuída ao monarca absolutista Louis XIV, “L’État c’est moi” (O Estado sou eu), pois a postura da autarquia, em muitas situações, designadamente no decorrer deste processo “greve ao trabalho extraordinário nos mercados municipais de Oeiras”, foi similar: a lei sou eu, quem faz a lei da greve sou eu, quem interpreta a lei da greve sou, eu sou o monarca dos mercados, do género don’t pee in my pool

No dia 19 de Outubro o vereador Ricardo Barros reuniu com os trabalhadores do Canil, tendo havido acordo, pelo que a greve ao trabalho extraordinário no canil/gatil foi desconvocada.

Continuava a sonegação de informação por parte de quem tinha a obrigação de informar os comerciantes e utentes dos mercados, que ouviam falar da greve pela boca dos trabalhadores mas que, oficialmente, através de comunicação da Câmara Municipal, desconheciam.

Só no dia 27 de Outubro, durante uma visita aos mercados, é que um dirigente perante as pressões dos comerciantes, tomou consciência (ou passou a acreditar) que os mercados iriam estar encerrados parcial ou totalmente aos sábados e 2ªs feiras (dias de descanso para alguns trabalhadores) e que no dia 1 de Novembro apenas o mercado de Algés estaria aberto e o funcionamento assegurado por um trabalhador!

Após um inesperado regresso aos Serviços o referido dirigente mandou elaborar de forma atabalhoada Convocatória para entregar a trabalhadores que intimou a apresentarem-se ao serviço nos dias 29 e 31 de Outubro e 1 de Novembro, documento cuja entrega foi tentada no dia 28 de Outubro.