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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Greve Geral em Oeiras















Apesar do alarmismo criado por alguém e apesar de alguém ter chamado a Polícia, a greve geral decorreu com normalidade na CMO. Fez greve quem quem quis, não aderiu quem quis.
Na noite de 23 para 24 de Novembro, o SINTAP/UGT e outra estrutura sindical estiveram nas Oficinas Municipais onde criaram piquetes de greve, procurando dissuadir os trabalhadores a aderirem, o que não foi conseguido na totalidade. Meia vitória? Meia derrota? Não discutimos números, cada um que faça a leitura que entender.
Deveriam ter saído 12 viaturas de recolha de lixos, saíram 6;
O serviço deveria ter sido assegurado por 48 funcionários, não contando com os "encarregados da treta", trabalharam 18.
Sobre os Srs. "Encarregados" o facto de estarem presente três (3) para 6 viaturas, comprova aquilo que que aqui temos escrito: a falta de planeamento, o despesismo. Se um deles tem folgado, a CMO teria poupado o subsídio de risco, subsídio de alimentação e subsídio nocturno.
Mais lamentável e a todos os títulos inadmissível e ILEGAL, o facto de um Sr. Coordenador ter ordenado a um funcionário para ligar a colegas para lhes perguntar se iriam fazer greve e, tendo obtido resposta afirmativa, coagiu os trabalhadores dizendo-lhes que deveriam ter avisado o serviço. Esta atitude é ILEGAL: a Câmara Municipal teria de requerer e fundamentar a prestação de "serviços mínimos" até às 24 horas do dia 22 de Novembro, e não o fez!
O SINTAP e a sua Comissão Sindical elogiam publicamente a serenidade e o bom senso da Sra. Directora do Departamento de Ambiente e Equipamento, agindo sempre dentro da legalidade, não coagindo, não intimidando, não procurando substituir trabalhadores em greve, nem utilizando "truques", como seja o recurso a outras entidades para abrirem serviços que estariam fechados.
A atitude de alguns dirigentes (?), a subserviência de alguns encarregados, sobretudo os "encarregados da treta" comprovam uma vez mais que a escolha para cargos de chefia e Direcção nem sempre é feita com base em critérios éticos, de competência, sim em função do "carreirismo" e do "carneirismo".
É a "Excelência" que temos e contra a qual continuaremos a lutar. Este é o nosso compromisso solene.