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terça-feira, 8 de novembro de 2011

NEGOCIAÇÃO: via para o Acordo

A Câmara Municipal de Oeiras e o Vereador Ricardo Barros deram sinais positivos nos últimos dias quando decidiram desbloquear as situações pendentes na Recolha Nocturna de RSU, fomentadoras de enorme mal estar, com repercussão na coesão interna do grupo, no relacionamento com as chefias e dirigentes e, por consequência, na execução das tarefas que incumbem aos trabalhadores. Imperou o bom senso. Ainda bem.
O Vereador Ricardo Barros resolveu no dia 19 de Outubro outra situação pendente há meses, geradora de conflitos: o regime laboral dos trabalhadores do Canil/Gatil Municipal. Fê-lo 2 dias após a entrada em vigor do pré-aviso de greve ao trabalho extraordinário que incluía o Canil, e inclui os Mercados e Feiras. Dizemos incluía o Canil porque a situação foi ultrapassada, inclui os Mercados e Feiras porque o impasse se mantém.
Apelamos publicamente para que o Vereador Ricardo Barros e os seus Dirigentes tenham o mesmo gesto negocial para com os trabalhadores dos Mercados e Feiras, de modo a que a situação seja ultrapassada pois, não tenha a Câmara Municipal de Oeiras quaisquer dúvidas que, sempre no estrito cumprimento da Lei, os trabalhadores vão manter-se firmes na defesa dos seus direitos, os mesmos que foram atribuídos a centenas de outros.
Sr. Vereador: seja magnânimo e indulgente, reúna com os trabalhadores, ouça-os, tal como prometeu meses atrás, não permita que o autismo de Chefias e Dirigentes extremem posições que poderão ser ultrapassadas pela via negocial.
Este o nosso apelo.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PARABÉNS, SR. VEREADOR!

Na noite da passada 5.ª feira, 3 de Novembro, fomos alertados para a seguinte notícia: a Chefe de Divisão de RRSU estava reunida com os trabalhadores da Recolha Nocturna, a quem anunciava o fim do trabalho por turnos!
Recentemente, no passado mês de Outubro, a maioria dos trabalhadores requereu ao Presidente da Câmara Municipal de Oeiras o regresso ao regime de trabalho que detinha à data de 13 de Março - das 23 horas de domingo às 05h30 da manhã de 6.ª feira - pelo facto da CMO ter incumprido um dos pontos do acordo que os levou a aderir ao trabalho por turnos: o trabalho extraordinário aos domingos e dias feriado.
Os trabalhadores fizeram ouvir a sua voz, o vereador do pelouro, Eng.º Ricardo Barros, terá sido sensível aos seus apelos e o bom senso imperou.
Notícia agradável foi também o facto de aos 19 trabalhadores que tinham sido marginalizados por não terem aceite o trabalho por turnos, ter sido proposto o regresso ao trabalho extraordinário, terminado assim aquele acto retaliatório, que em nada dignificava a CMO, o Vereador Ricardo Barros e as Chefias.
A CS SINTAP sempre se mostrou crítica do processo que colocou trabalhadores contra trabalhadores, o vereador contra os trabalhadores, as chefias contra os trabalhadores, por manifesta falta de sensibilidade na gestão de RECURSOS HUMANOS (o pessoal do "lixo" são Homens e Mulheres não são "coisas" nem números), pelo que agradecemos ao Vereador Ricardo Barros a mudança de posição, que o dignifica e muito!
Escrevemos aqui que "errare humanum est", o Vereador Ricardo Barros errou e corrigiu o seu erro. Foi um gesto humilde. Mais vale tarde do que nunca!
Fica, assim, sem efeito a GREVE que o SINTAP, a pedido dos trabalhadores, ia declarar para a altura do Natal e Ano Novo.
Parabéns, Sr. Vereador!

O DIREITO À MANIFESTAÇÃO E À INDIGNAÇÃO

Vai ter lugar no próximo sábado, dia 12 de Novembro, uma manifestação geral da Administração Pública, à qual o SINTAP aderiu.
É chegada a altura de todos os trabalhadores se unirem e manifestarem o seu desagrado e repúdio pela maneira vergonhosa, escandalosa, danosa e prepotente como Portugal foi governado, como é governado, como autarquias foram governadas, como autarquias são governadas.
Este modelo de governação populista, prenhe de demagogia, feito de à base de obra opulenta e tantas vezes desnecessária para captar o voto popular, já foi chão que deu uvas. Assim o esperamos.
Fica aqui o convite para todos os trabalhadores, sindicalizados ou não, se associarem aos protestos que ocorrerão em vários locais de Portugal e, no caso de Oeiras, para engrossarem a manifestação de Lisboa.