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sexta-feira, 1 de junho de 2012

ENCARREGADO LÍDER VERSUS ENCARREGADO JAGUNÇO

Um Encarregado deve ser um líder: respeitar e ser respeitado devem ser duas de outras virtudes de que deverá ser possuidor.
Há encarregados de DIREITO e de FATO  - os que foram a concurso e ganharam os seus lugares pelo seu MÉRITO - há encarregados que chegaram ao lugar sem terem ido a um único concurso.
Como é possível?
Começaram como cantoneiros em época em que não havia provas, bastava entregar a identificação e o boletim escolar. Alguns deles, não todos como é óbvio, por terem caraterísticas de "bufo" foram promovidos discricionariamente à categoria de capataz. Como o nome era demasiado ostensivo, ainda que assentasse que nem uma luva a alguns dos ditos cujos, foram reclassificados como encarregados de brigada. Uma vez mais sem serem sujeitos a provas de conhecimentos e de aptidão.
Com a Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, saiu-lhes a sorte grande: quem fosse Encarregado de Brigada há mais de 5 anos era reclassificado como Encarregado Operacional! E novamente sem irem a concurso!
Por isso, não nos admiramos quando, dias atrás, um destes encarregados jagunço e pau mandado, tendo ouvido um colega Encarregado Operacional (que obteve o lugar por concurso e por mérito) a dizer que PEDE aos seus subordinados para executarem determinada tarefa, o jagunço pau mandado interrompe o colega e diz: "Você não pede, você MANDA!"
É a jagunços destes, com mentalidade capataziana, que alguns setores da Câmara Municipal de Oeiras estão entregues.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

A MENTIRA E A PERNA CURTA

O nebuloso processo de "integração" dos trabalhadores dos mercados municipais na limpeza urbana, fruto da greve ao trabalho extraordinário que decorreu entre 17 de Outubro e 22 de Novembro de 2011, continua a estar na ordem do dia, sobretudo quando se continua a dizer aos trabalhadores que "a vossa categoria acabou, agora é tudo igual, não há cantoneiros, não há fiéis de mercado, agora é tudo igual."
A mentira tem perna curta quando o Município de Oeiras continua a contratar trabalhadores para a categoria de Assistente Operacional de Serviços Gerais, a mesma exercida pelos trabalhadores Lino Manuel Moita Ramos, Luís do Carmo Almeida Soares, Geraldina Filomena Pereira e Maria da Assunção Lourenço das Neves, retaliatória e compulsivamente transferidos para a limpeza urbana, comprova-se pelo documento anexo, publicado em Diário da República, que os envolvidos neste nebuloso e obscuro processo mentiram, não sendo dignos dos cargos que ocupam.
A MENTIRA TEM PERNA CURTA. Deus não dorme e a Justiça é feita na Terra. Cá se fazem, cá se pagam.