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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A GREVE AO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO NOS MERCADOS E CANIL: (IV)

AS CONVOCATÓRIAS MANHOSAS


Que seja do nosso conhecimento os trabalhadores não foram intimidatoriamente convocados para trabalhar no sábado, 12 de Novembro, greve decretada por outra estrutura sindical, nem tão pouco foram convocados intimidatoriamente para comparecerem nos respectivos postos de trabalho no dia 24 de Novembro, dia de “Greve Geral”. Porquê?

O que tem de especial o dia 1 de Novembro?

O que tem de especial o dia 29 de Outubro? E o dia 31 de Outubro? E o 5 e 11 de Novembro?

Ainda a propósito da “greve geral”, a CMO/DRH teve a gentileza de convocar, ainda que fora de prazo, as estruturas sindicais para lhes solicitar a prestação de “serviços mínimos” nos mercados. De novo se põe a questão: apenas nos mercados, porquê?

A gentileza, ponderação, razoabilidade e sensibilidade que teve a chefia de divisão de RH, faltou ao longo de todo este processo à chefia de divisão HPA, que deveria ter encarado a greve ao trabalho extraordinário como um acto normal em democracia.

De seguida vamos dar a conhecer algumas convocatórias, tendo tido o cuidado de “apagar” os nomes dos intimados (adequa-se mais intimidados), convocatórias que iremos comentar.

Como é visível na designação da divisão, HIGIENE PÚBLICA E ABA(S)TECIMENTO, a vontade era "abater" o trabalhador convocado. A preocupação com o "abatimento" do convocado era tanta que uma das testemunhas arroladas, o Sr. Pedro, é dado como "dono do café"...  Ai, se a verdadeira dona sabe, temos caldeirada pela certa.

Impõe-se a seguinte questão: de quem é esta letra?

De alguém que trabalhou para a Inquisição e ressuscitou?

De alguém com resquícios pidescos?

1 comentário:

Anónimo disse...

A C.M.O. antecipou-se à concertação social no abate dos trabalhadores.