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domingo, 25 de setembro de 2011

REPOSIÇÃO DA VERDADE sobre o fim da recolha de lixos aos domingos e feriados

A Câmara Municipal de Oeiras difundiu pela comunicação social a notícia sobre o fim da recolha de lixos aos domingos e dias feriado, alegando "não haver meios humanos suficientes", o que não corresponde à verdade.
Os trabalhadores aceitaram integrar o regime de trabalho por turnos a partir de 14 de Março p.p. face às limitações legais impostas pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro (Lei do Orçamento de Estado para 2011), no pressuposto de que continuariam a prestar trabalho extraordinário ao domingos e feriados.
A verdade é esta: a Divisão de Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos (DRRSU) não foi capaz de fazer a gestão dos recursos humanos existentes em função do limite ao trabalho extraordinário, a que acresceu a marginalização de 19 trabalhadores que não aceitou o trabalho por turnos e que, como medida de retaliação, foram afastados da prestação de trabalho extraordinário.
A CS SINTAP sabe que a recolha teria de parar ao domingo (noite de sábado para domingo), o serviço (DRRSU) e os técnicos que nele trabalham é que nunca fizeram contas e aconselharam mal o vereador do Ambiente.
Em Janeiro, nas contas do Vereador do Ambiente e dos Dirigentes, a adesão ao regime de trabalho por turnos, mais o trabalho extraordinário iriam resolver a necessidades de serviço. No início de Julho as falhas de gestão de recursos humanos e dos circuitos de recolha comprovaram que a CS SINTAP tinha razão.
Esta falha clamorosa deveria ter consequências internas, porém, a CS SINTAP já se habituou a que a incompetência seja branqueada e as falhas atribuídas aos mais fracos, os trabalhadores da recolha de resíduos.
Enquanto os senhores dirigentes não entenderem que compete aos senhores Encarregados a gestão dos trabalhadores e a elaboração dos circuitos/itinerários de recolha, e não a técnicos sem qualquer experiência e cujo único argumento é possuírem uma licenciatura (ainda mais licenciaturas que não são da área do Ambiente), erros grosseiros como estes continuarão a suceder.
Esta é a outra versão da história contada pela Câmara Municipal de Oeiras. Para que conste, sendo que uma história tem, no mínimo, duas versões.


3 comentários:

Anónimo disse...

porque não publica aqui a denuncia que o sindicato fez, contra os trabalhadores, ao tribunal de contas e à IGF? Medo?

Anónimo disse...

Para fazer gestão de RH ñ é preciso ter licenciatura em ambiente, é preciso ter formaçao em gestao de recursos humanos e aptidao inata.

Anónimo disse...

Quem denunciou quem? Denuncia de quê?