Consta por aí que o
Tribunal de Contas terá pedido esclarecimentos à CMO sobre a realização de
trabalho extraordinário. Estamos a vender o peixe tal como nos foi vendido. E se
lhe damos alguma atenção é porque alguém procurou envolver o nome do SINTAP,
associando a eventual presença (?) ou acção inspectiva (?) do Tribunal de
Contas a uma eventual intervenção do SINTAP, que desde já repudiamos
veementemente.
Poderíamos desprezar
este boato, esta notícia (?) que, segundo várias fontes, terá sido relatada na noite
de 5.ª feira, 22 de Setembro, nas Oficinas Municipais, porém, entendemos que a
mesma, cuja intenção é prejudicar o SINTAP e a sua CS, não pode ficar sem
resposta.
Todas as autarquias
estão sujeitas a acções de fiscalização, seja do Tribunal de Contas, seja da IGAL -
Inspecção-Geral da Administração Local, sucessora da IGAT – Inspecção-Geral da
Administração do Território e de outros organismos fiscalizadores da
administração central. Oeiras não foge à regra. Como é possível constatar AQUI,
Página inicial>A IGAL>Instrumentos de
Gestão>Plano de
Inspecções, a IGAL elaborou no início do ano um plano de inspecções a várias autarquias,
não apenas a Oeiras.
No início de Julho, a
IGAL divulgou um mapa das inspecções realizadas, em curso e a realizar até ao
final do ano. Como se pode constatar, até ao final de Julho, o município de
Oeiras ainda não tinha sido visitado pelos inspectores, presumindo-se que a
partir de Setembro tal venha a ocorrer. A IGAL está em Oeiras? Desconhecemos, e
tão pouco nos importa.
Tão pouco nos importa
saber se vem a IGAL ou o TRIBUNAL DE CONTAS, ou qualquer outro organismo fiscalizador.
O SINTAP não governa o Município de Oeiras, os trabalhadores não governam, são
governados.
No passado não muito longínquo
a Câmara Municipal de Oeiras incorreu em infracções por incumprimento de
autorizações e limites ao trabalho extraordinário, como pode ser comprovado
na página da IGAL, e nesta altura o SINTAP não existia na CMO.
Não nos alongamos em mais explicações, tanto mais que, desconhecemos o que quer que seja sobre o assunto, embora lamentemos que mentes mais fracas se tenham deixado manipular e adquirido como certa a bombástica revelação da noite de 5.ª feira passada.
Não nos alongamos em mais explicações, tanto mais que, desconhecemos o que quer que seja sobre o assunto, embora lamentemos que mentes mais fracas se tenham deixado manipular e adquirido como certa a bombástica revelação da noite de 5.ª feira passada.
Às mesmas mentes fracas e facilmente manipuláveis, relembramos o seguintes:
1. Não foi o SINTAP que "empurrou" os trabalhadores para a extinta COLEU (ou já se esqueceram?). O Vereador do Ambiente não era o Eng.º Ricardo Barros, nem a Dra. Madalena Castro, os dirigentes e chefias eram as actuais, de cima a baixo;
2. Não foi o SINTAP que acabou com o trabalho extraordinário, antes pelo contrário, fomos nós em 2010 que procuramos salvaguardar, POR ESCRITO (ver aqui), a sua realização até às 200 horas, obviamente com o acordo e interesse da Câmara Municipal de Oeiras;
3. Não foi o SINTAP que terminou com a atribuição dos 5 dias de descanso como prémio pela assiduidade dos trabalhadores (ver Despacho n.º 67/2011);
4. Não foi o SINTAP que destruiu a DSU, originando a DRRSU e a DHPA, resultando numa dispersão de tarefas que passam por estas e pelo próprio DAE.
Que cada uma assuma as suas responsabilidades, não procurando "bodes expiatórios" no SINTAP e na Comissão Sindical.
1 comentário:
há funcionarios com fraca memória. sao uns ingratos.
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