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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

DESMISTIFICANDO O DESNORTE E A ATRIBUIÇÃO DE CULPAS

Embora fosse nosso desejo ter dado por encerrado o dossier Fim da recolha de resíduos sólidos urbanos aos Domingos e Feriados”, a constante DESINFORMAÇÃO originária da Câmara Municipal de Oeiras que, em circunstância alguma admitiu a INCOMPETÊNCIA, INCÚRIA e NEGLIGÊNCIA de quantos estiveram envolvidos nesta trapalhada, do Vereador Ricardo Barros aos dirigentes e técnicos (?), vamos deixar à consideração dos trabalhadores e de quantos lêem este blogue o teor de uma Comunicação Interna que o Vereador Ricardo Barros distribuiu com data de 1 de Setembro e que chegou ao nosso conhecimento.
No 4.º parágrafo é referido que “…o respeito que a autarquia demonstrou perante a vontade expressa manifestada pelos que não aderiram a este regime…” tal não é verdade. Os cerca de 19 trabalhadores, de um grupo inicial de 32 que não aceitou, foram retaliatoriamente afastados da prestação de trabalho extraordinário conforme lhes foi dito pelo Vereador Ricardo Barros em reunião que com eles manteve (se a retaliação não existiu, desminta e pedir-lhe-emos desculpas humildemente).
No 5.º parágrafo nova inverdade: “…constata-se que a não adesão de todos os trabalhadores ao regime por turnos, no sector da limpeza e recolha urbana, impossibilita a gestão operacional dos serviços…” quando o que aconteceu foi que o novo regime não se iniciou no dia 1 de Janeiro de 2011, mas sim no dia 14 de Março, quando muitos trabalhadores já tinham feito mais de 60 horas de trabalho extraordinário, e por incúria, incompetência e negligência dos muitos que se metem na gestão operacional invocada pelo Vereador Ricardo Barros, quando tal gestão operacional deveria ser da exclusiva responsabilidade do Encarregado Geral Operacional e dos Encarregados Operacionais tal como definido na Lei n.º 12-A/2008 (ver aqui páginas 25 e 26 do Diário da República). Entre o Chefe de Divisão e os Encarregados não deverão existir quaisquer “empecilhos” que continuem a fazer regredir Oeiras para a Idade da Pedra na limpeza urbana e recolha de RSU.
No 6.º e último parágrafo o Vereador Ricardo Barros passa da pedagogia e da sensibilização à ameaça em surdina: “…pela consciencialização…pela reorganização/fusão…pela externalização…eventual extinção de postos de trabalho…”
Quanto à externalização (recurso ao “outsourcing”/comprar fora) não nos surpreende: é assim na manutenção dos jardins (quando há mais de 200 jardineiros), é assim na área de arquitectura paisagista (quando a Câmara dispõe de cerca de 30 arquitectos paisagistas), é assim nas várias áreas de engenharia (quando a Câmara dispõe de dezenas de engenheiros), é assim na área jurídica (quando a Câmara dispõe de mais de 2 dezenas de juristas).
Sr. Vereador: reorganização/fusão? Quem escavacou a DSU? Quem separou a limpeza urbana da recolha de lixos? Quem criou o “aborto orgânico” chamado DHPA? Não foram os trabalhadores, que nem sequer foram ouvidos!
Quem instituiu o pomposo nome de DRRSU, como se o mais importante em uma unidade orgânica fosse o nome e não o efectivo e real cumprimento das suas tarefas?
Lembra-se, Sr. Vereador, de uma reunião que ocorreu no dia 20 de Julho de 2010 que, para além da sua presença, contou com as presenças dos Srs. DMOA, DDAE, CDSU, CDAPFS, vários técnicos superiores e vários encarregados, a quem foi comunicada a criação das novas DRRSU e DHPA? Se está recordado tente lembrar-se também de quantas pessoas lhe colocaram questões concretas. Não se lembra? Vamos dar-lhe uma ajuda: apenas um técnico superior (entre 6) e apenas um encarregado (entre 8) lhe colocaram questões concretas sobre a transferência de pessoal e viaturas e máquinas da DSU para a DHPA, entre outras; os restantes, nomeadamente os tais técnicos que o “ajudaram” a colocar o concelho neste estado calamitoso de falta de limpeza, entraram mudos e saíram calados!
Para nós, CS SINTAP e em termos de discussão pública, damos por terminado este episódio, a não ser que a Câmara Municipal de Oeiras persista nas inverdades sobre este nebuloso processo.

 


6 comentários:

Anónimo disse...

A pertinência destas questões, q para quem conheça minimamente esta temática sabe que é iniludível, peca por se dirigir a um destinatário q, n sendo o arquiteto q giza estas situações tem, por inerência das suas funções, de dar a cara por elas, se fossem para a diretora, tlvz o fizessem com mais propriedade...

Anónimo disse...

É claro qk o k se passa neste setor é uma decisao politica do vereador Barros. Os dirigentes apenas se limitam a cumprir as incompetentes decisões políticas. Mas nada impede os srs. dirigentes de remover os quistos que existem entre as chefias e os encarregados.

Leite Pereira disse...

Não estou dentro do assunto pelo que não posso tecer quaisquer comentários. Mas pelo que vejo longe está o tempo em que, em meu entender o funcionamento da recolha era impecável, com bons encarregados e pessoal disponível para trabalhar.

Anónimo disse...

Caro Leite Pereira, os encarregados sao uns totós, deixam-se ultrapassar por meninos saídos da faculdade e ka há pouco tempo estavam no jovens em movimento. O problema principal sao estes senhores e senhoras k lá por terem um canudo se axam o máximo. Sabe k temos um técnico dos carregadores?

Leite Pereira disse...

Qual a função dos técnicos carregadores?
Não sei quem são os actuais encarregados, mas no meu tempo não havia totós.

Anónimo disse...

Deve ser para ensinar tecnicamente os carregadores a carregar mobiliário. É caricato, não é?