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sábado, 2 de abril de 2011

Imagine

Imagine que uma Câmara Municipal abre um procedimento concursal para o preenchimento de 5 lugares no Mapa de pessoal;
Imagine que os candidatos são setenta e sete (77), entre os quais você;
Imagine que o seu nível de autoconfiança anda por baixo ou, pior ainda, tem a sensação que os lugares já têm destinatários.
No dia da realização da prova de conhecimentos você decide não comparecer, mas não está preocupado (ou preocupada) porque se há-de dar um "jeito": não entrou via concurso, outra porta se abrirá. Há algum mal nisto? Da sua parte não, a vida está difícil, mexeu os "cordelinhos", "bateu às portas" de alguém com influência e as suas preces são ouvidas! Está mal quando a entidade que abriu o concurso subverte as regras e, torneando a lei, celebra consigo um contrato de "aquisição de prestação de serviços de apoio técnico ao Gabinete da Presidência" período de 3 anos e mediante o pagamento de 61.200,00 EUR!
O Presidente do Júri assina a Lista de Ordenação Final no dia 25 de Junho de 2010, já você estava farto (ou farta) de saber que tinha sido excluído (ou excluída) e assina o contrato de "prestação de serviços" no dia 21 de Junho de 2010,  4 dias antes da publicação da classificação final!
E os restantes 71 candidatos não tiveram a mesma benesse?
O que é que você, candidato (candidata), tem que os outros (ou outras) excluídos (ou excluídas) não têm?
Os excluídos (ou excluídas) exclamam: "E eu, pá?"
Imagine que os 71 marginalizados ou "desencunhados" se manifestam em frente à Câmara Municipal, gritando: "E nós, pá? E nós, pá? E nós, pá?
 

7 comentários:

Anónimo disse...

Será possível colocarem no vosso Blog o texto que andou a circular nas instalações dos serviços da CMO com o título "O POLVO NO OUTSOURCING DOS ESPAÇOS VERDES DA CMO" parece que se confirma tudo o que vêm lá escrito. Obrigada

Anónimo disse...

A miúda não tem culpa. Quem lhe deu emprego é que não foi correto para com os restantes. Oeiras marca o ritmo.

Anónimo disse...

Não conhecia este blog mas para quem se diz do sindicato e que defende os trabalhadores da cmo não me parece justo não terem um rosto. Ao fazerem as coisas desta forma só mostram que são tão maus ou piores do que aqueles que criticam. Ainda me lembro do politicopata que de repente desapareceu da blogosfera. Semeou a intriga e desapareceu será que estamos perante Uns novos politicopatas?

SINTAP Oeiras disse...

Caro anónimo (8 de Abril de 2011 19:10), ao contrário de V. Exa. este blogue tem rosto, é gerido pela Comissão Sindical do SINTAP na Câmara Municipal de Oeiras. Quer saber quem são os seus gestores: os delegados sindicais, que estão devidamente identificados junto da Câmara Municipal de Oeiras. É uma obrigação legal. Nós não semeamos intrigas, reportamos a realidade, com a devida fundamentação. Por sermos sérios é que não colocamos aqui o que o 1.º comentador deste post nos solicita. Não publicamos rumores, não difamamos, não caluniamos. Mais: é bom que entenda que as nossas críticas não se dirigem ás pessoas contratadas, mas a quem as contratou, subvertendo por completo o resultado de concursos de recrutamento. Ao seu dispor. CS SINTAP

Anónimo disse...

O anonimo que se queixou deve ser um dos que tem tacho na CMO.

Anónimo disse...

De anónimo para os outros anónimos,
1º Queixo-me porque é um direito que me assiste
2º Ao anónimo que acha que também tenho um tacho, não tenho um tacho,tenho vários e panelas também, mas é na minha casa

3º À Comissão Sindical do SINTAP, o que é que fizeram até hoje para proteger os trabalhadores cuja realidade reportam? Se acham que está mal, porque não fazem algo acerca disso?

4º Realmente não atacam os trabalhadores, mas também não atacam pelo menos de forma visivel o patronato portanto o que é que os senhores realmente fazem? comem o dinheiro dos associados ao sindicato? Sim, porque os sindicatos não são diferentes do patronato, apenas cospem em pratos diferentes.

SINTAP Oeiras disse...

Caro/a anónimo/a (10 de Abril de 2011 14:47)

Em resposta ao seu comentário temos a dizer o seguinte:

1.º Deve queixar-se a quem de direito e assumir publicamente as suas queixas, não se refugiando atrás de um anonimato;
2.º Se tem tachos ou panelas, isso é consigo; se as utiliza ou não, se utiliza mais o forno ou o micro-ondas, a decisão, a escolha também é sua;
3.º A Comissão Sindical do SINTAP, composta por 5 delegados sindicais, fez ao longo dos últimos 5 anos, entre outras coisas, o seguinte:
a) Conseguiu que em 2010 fossem instituídas Comissões Paritárias do Sistema de Avaliação do Desempenho (SIADAP) em todas as Direcções Municipais, órgãos para os quais podem recorrer todos os trabalhadores que queiram apresentar uma reclamação sobre a sua Avaliação;
b) Marcou as eleições para os representantes dos trabalhadores na Comissão de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, o que nunca aconteceu anteriormente, quando tal acto poderia ter sido despoletado por qualquer outra organização sindical ou por grupos de trabalhadores devidamente organizados;
c) Assinou o 1.º Acordo Colectivo de Trabalho numa Câmara Municipal, Acordo esse onde são defendidos os direitos dos trabalhadores, nomeadamente na organização dos tempos de trabalho. Se é trabalhador da CMO sabe que até há bem pouco tempo o seu superior hierárquico mudava o seu (do anónimo) horário de trabalho sempre que queria, lhe apetecia e lhe dava na real gana e, você, CORDEIRAMENTE, cumpria as suas ordens ou maus humores, ainda que as mesmas fossem ilegais;
Se você trabalha na Câmara Municipal de Oeiras não desconhecerá que nos dias 7 e 14 de Fevereiro de 2011 algumas centenas de trabalhadores mudaram de regime de horário de trabalho, tendo-lhes sido concedido o prazo de 7 dias para se pronunciarem, caso não aceitassem, ALGO NUNCA FEITO! Mais: algumas centenas desses trabalhadores viram o seu horário de trabalho reduzido em 30 minutos, passando das 6.30h para 6.00h de trabalho!
E tudo isto foi negociado com o SINTAP e a Divisão de Recursos Humanos, liderada por uma pessoa extremamente competente e humana, que tudo tem feito para melhorar as condições dos trabalhadores.
Antes do SINTAP e da Comissão Sindical algumas chefias faziam o que lhes apeteciam, hoje já não é assim.
Quanto ao “que está mal, porque não fazem algo acerca disso”, para além do que temos denunciado no blogue (basta que leia TODOS os posts), temos ajudado a resolver situações individuais, com o apoio de alguns e algumas dirigentes.
O seu “discurso” anónimo empurra a resolução dos problemas internos da CMO para a Comissão Sindical do SINTAP quando tal compete ao poder político democraticamente eleito, devendo o SINTAP e a sua Comissão Sindical intervir quando alguns e algumas dirigentes assumem e tomam atitudes prepotentes, em profundo desrespeito pelos direitos dos trabalhadores; porém, o SINTAP e a sua Comissão Sindical terão a força que os seus associados e os trabalhadores em geral lhe queiram dar. Nota-se pelo seu discurso que os seus anónimos problemas devem ser resolvidos pelos outros, neste caso pela Comissão Sindical.
4.º Nós defendemos os postos de trabalho de TODOS os trabalhadores e achamos o recurso aos contratos de avença, em termos gerais, um acto de compadrio e amiguismo, sobretudo quando o que sobressai do “Curriculum Vitae” de muitos “contratados” é o facto de serem militantes de um Partido ou Movimento político, pois mais-valia técnica é zero!
A Comissão Sindical do SINTAP não ataca o “patronato”, não difama o “patronato”, não calunia o “patronato”, denuncia o que, no seu entender, são contratações desnecessárias e infames!
Tal como acontece com muitas instituições que prestam serviços – colectividades, clubes de futebol, partidos políticos – é natural que os filiados em uma organização paguem uma quota, de modo a que possam usufruir de apoio jurídico, nomeadamente...